terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Suicídio Colectivo
Está visto que tudo o que vem da América do Sul só pode ser bom. Depois do petróleo do Tupi, do Messi e do acordo "hortográfico", que nos pôs a falar como um agricultor do século XVI, agora vem o suicídio colectivo dos ex-trabalhadores da companhia aérea Aerocondór.
Para já não passa de uma ameaça, mas é o quanto basta. O possível suicídio foi discutido numa assembleia extraordinária do antigo sindicato da empresa (comunas a quererem suicidar-se?! humm...) devido ao não pagamento das obrigações laborais que deixaram inúmeros ex-funcionários na miséria.
Tal como o acordo "burjográfico" que foi acolhido por nós, qual Moisés numa cesta, também esta ideia não pode ser descartada. Toda a gente recebe mails da treta a dizer como fazer para que o gangue das gasolineiras baixe o preço dos combustíveis e eu vou-vos dizer como curar o maior flagelo de Portugal: os políticos.
- Usando a lógica do ainda actual... ATUAL Presidente da República, vamos insultar e antagonizar os grandes grupos financeiros que emprestam dinheiro a Portugal. Como eles certamente não iam gostar de ser chamados de "Janízaros", "Acárpicos", "Urumbebas", "Cabriões" e afins iam (segundo a lógica do PR) subir os juros da dívida Portuguesa. Quando os juros sobem, é sabido que os políticos ficam com a cabeça a andar à roda, tipo mochos numa festa de trance, e é só umas questão de tempo até aos juros chegarem até aos 10% e começarem todos a matar-se com saca-rolhas, aos estilo de Renato e Carlos, só para se livrarem do "demónio e vírus" da dívida pública.
A Rocha Tarpeia ficava assim livre para a ganância dos Banqueiros.
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