quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Eleições Americanas



Barack Obama ganhou... Uau... Ficaram admirados?? Eu não.
O primeiro afro-americano a chegar a presidente dos Estados Unidos!!! Fiquei impressionado? Não!
Se tudo isto tivesse ocorrido em situações normais, ou seja: o anterior governo nem foi muito mauzinho e com uma guerrita aqui e outra acolá ainda ficava muito admirado, mas com esta situação?! Nem de longe! Os americanos estão a combater em duas frentes, no Iraque e no Afeganistão, e estão a atravessar a maior crise económica desde a sexta-feira negra. Ah pois, tinha-me esquecido, o Bush é um penedo com pernas mas os americanos não ligam muito a isso.
Bem podiam ter posto um macaco tingitano( não estou a fazer piadas racistas ) a concorrer contra o John Mccain que o macaco ganhava na mesma e aí sim faziam história. Ou podiam mesmo ter arranjado um índio americano e aí podia-se dizer que o presidente era mesmo americano.
Barack Obama ganhou, acho bem?? Acho sim senhor, por ser Democrata.

25 do 4 ou 25 de Novembro??!!


Bem, se eu tiver o azar de que uma única pessoa, em pelo menos 9 milhões menos elucidadas, ler o que eu vou escrever, bem posso sair de colete balístico da próxima vez que for trabalhar. Vou ter que me pôr a pau com os comunistas mas aqui vai :
Quando é que as pessoas vão pôr na cabeça que o 25 do 4 não significa liberdade e muito menos democracia?! O 25 do 4 foi importante? Foi!! Significa democracia? Não!!! - O que foi para si o 25 de Novembro? - Não sei!!! Parece que o problema reside mesmo aqui e não cabe a um leigo como eu começar a debitar para aqui postas de pescada sobre o 25 de Novembro, principalmente porque não me apetece.
O 25 do 4 significou mudança, mas também significou opressão, anarquia e uma quase guerra civil... Foi só com o 25 de Novembro de 1975 que esta confusão e clima de cortar à faca, com uma guerra desta vez bem mais perto das nossas casas que a Democracia pôde voltar...
Atenção: aos olhos de quem viveu o 25 do 4 e o verão quente de 75 eu sou só um "puto" ( "irmão" brasileiro, cara, se você estiver lendo isto, "puto" não é o que você está pensando não) e já agora "conterrâneo comunista" eu também não sou fascista, sou de direita mas não é tanto.
Eduquem as nossas crianças: 25 do 4 : mudança ; 25 de Novembro : Democracia.
Se o país já não tivesse tantos feriados até defendia que o 25 de Novembro passasse a ser feriado tal e qual o dia 25 do 4 mas não me atrevo a tanto.

Rocha Tarpeia



Ora, interrogam-se vocês ( ou eu daqui a uns anos que já não me lembro do que fiz ) o porquê de a "Rocha Tarpeia" ser não só o título da primeira entrada mas também o título do blog... Bem, de há uns anos para cá não me sai da cabeça a até agora única solução para a política neste país à beira mar plantado ( sim, é mesmo Portugal ). Senhoras e Senhores eis a solução : a Rocha Tarpeia, nem mais.
Num breve resumo, a Rocha Tarpeia situava-se num penedo junto ao Capitólio Romano onde se executavam os traidores durante a República e Império Romano.
Velhas soluções para velhos problemas. Um político armava-se em corrupto e usava o país para benefício próprio?! Rocha Tarpeia!! Um Primeiro Ministro fez um descalabro e levou o país à ruína?! Rocha Tarpeia!! Houve um artista ex membro do governo que foi também presidente de um banco em que desapareceram 700 milhões de euros e que agora os contribuintes vão ter que repor?! Claro está : Rocha Tarpeia!! Um indivíduo que não é nem foi político faz algo parecido?! Não interessa : Rocha Tarpeia. Engenheiramente falando colocávamos a dita rocha bem no cimo da Assembleia ( já que é a coisa mais parecida com capitólio que nós temos) para que o dito cujo que saltasse pudesse ter altura suficiente para o efeito pretendido.
O problema é a impunidade que reina neste país, assim os políticos e não só, já podiam andar minimamente apertados mas como são eles todos pessoas exemplares não iam precisar preocupar-se com nada, claro!!!
Aqui fica a ideia Sr Presidente da República para uma nova emenda à constituição, o que é certo é que talvez assim os políticos pensassem mais em Portugal e menos neles próprios.