quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Janeiras em São Bento


Eis mais uma evolução em Portugal, os alunos do Colégio Militar além de cantarem as janeiras ao Presidente da República (chefe máximo das Forças Armadas) também cantam agora ao Dr\Eng\Guru José Sócrates .
A primeira coisa que me veio à cabeça depois de ter visto a dita situação na televisão foi um grupo de miúdos coreanos a cantar um hino a enaltecer o seu "querido líder" Kim Jong-Il. Parecia que estávamos na Coreia do Norte tal era a letra. Para quem não sabe (parece) que é tradição os alunos do Colégio Militar cantarem as janeiras ao Presidente da República mas por ele ser o chefe máximo das Forças Armadas. É muito duvidoso que venham este ano cantar as janeiras ao Primeiro Ministo uma vez que vêm aí as eleições. O Primeiro Ministro referiu, entre outras coisas, que terem vindo cantar as janeiras era "um voto de confiança no próximo ano" e que "terei o maior gosto em rever-vos [aos alunos do Colégio Militar] no próximo ano". Ora isto não deve sr uma manobra política uma vez que é muito explícita, manobra que é manobra é dissimulada. Claro que, na minha opinião, o "senhor general Severiano Teixeira" (palavras do PM, não são minhas) teve parte no orquestramento da coisa, sendo o Ministro da Defesa não é difícil fazê-lo acontecer, basta um fax que hoje em dia os militares nunca dizem não aos políticos, já lá vai o dia...
Depois de o que foi para mim outro subterfúgio só posso dizer : Zé, continuas a caminhar para cá!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A história volta a mostrar o caminho



O homem conhece a República há mais de 2000 anos, por acaso até vivemos numa, mas será que evoluimos ou nem por isso?
Se calhar nem por isso. Tomemos em conta a República Romana em vigor até ao último século antes de Cristo. Não tem nada a ver com a nossa, embora também fosse uma República, mas tinha uma coisa boa :os políticos quando acabavam o "mandato" viam-se aflitos com os tribunais. Caso houvesse corrupção, extorsão ou afins havia sempre alguém que os levava a tribunal. Caso fossem culpados acabava-se a sua carreira política terminando muitas vezes com o exílio, não um exílio à doutor, mas um exílio onde todos os bens eram confiscados e o dito "ex-político" era exilado para uma provincia onde não chateava ninguém. No caso português bastava retirar-lhe todos os bens e colocá-lo a cavar terra no Alentejo com o ordenado mínimo. Também tinham a Rocha Tarpeia mas esse aspecto nem vou desenvolver.
Infelizmente aqui, mesmo com estas medidas, talvez não funcionasse lá muito bem devido à nossa cultura: a cultura de votar em políticos que são criminosos e vigaristas, é simplesmente um hábito difícil de desenraizar. Em Roma os que tinham a fama de subornarem os eleitores estavam feitos porque ninguém ia votar neles. Cá e agora dá-se electrodomésticos...
Além de uma muito útil Rocha Tarpeia, venho adicionar mais uma solução trazida pela história universal : o exílio! Apreensão de todos os bens ( da família, portanto não valia a pena passar as coisas para o nome da esposa ) e um fascinante quiçá empolgante fim de vida cheia de aventuras a cavar os solos alentejanos com o ordenado mínimo (sim, porque somos civilizados).

Aviso à Navegação



Atenção minha gente que lê isto (ou eu daqui a uns anos caso fique doidinho), não pretendo de maneira alguma incitar a qualquer tipo de violência física contra indíviduos, bens ou animais alvo dos meus "comentários".
A "Rocha Tarpeia" em si é apenas um conceito\idéia política proposta por mim para a Democracia do nosso país. Caso haja alguém que pegue num ex gestor do BPN e o atire de cima de um penhasco não me venham culpar que incitei a alguma coisa. O pessoal do Texas, nos Estados Unidos da América, também não anda aos tiros uns aos outros só porque existe pena de morte nesse estado. Por acaso até andam aos tiros uns aos outros, mas é por outros motivos. Deixem a quem de direito atirar alguém de uma rocha.
Sejam bons cidadãos, é o meu conselho.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A Teoria da "Pacaça"


A pedido de muitas famílias aqui vai tornado público a minha teoria sobre a “Tropa Pacaça”:
Para quem não foi militar, porque não quis ou não pôde, a denominada “Tropa Pacaça” são as forças regulares, por assim dizer, do Exército Português também vulgarmente conhecida por Tropa Macaca não faltando a esses militares enúmeras alcunhas depreciativas que não vou enunciar.
Diz quem sabe, que o termo surgido na Guerra do Ultramar era devido a um animal que habitava as nossas ex-colónias. Esse animal de aspecto parecido com um boi doméstico com os cornos revirados para trás, foi então utilizado para caracterizar as nossas forças regulares. Este termo terá sido utilizado pelas forças ditas especiais ou especializadas como os Comandos e Pára-Quedistas para se referirem à tropa regular.
Esta é mais ou menos a teoria em vigor, a minha é diferente, passo a explicar:
No Ultramar, não havia nem pelotões de atiradores, como se chama hoje em dia, nem companhias de atiradores ( leigos : Companhias têm cerca de quatro pelotões dependendo da orgânica e cada pelotão tem uma média de trinta homens ) havia sim os Caçadores como unidades de Infantaria. A Infantaria como se sabe tem como principal meio de deslocação as suas “botas” sendo portanto estas Unidades que faziam a maioria das patrulhas apeadas pelo meio da mata. Com o desenrolar da guerra, fosse artilheiro, fosse cavaleiro, cozinheiro ou “transmissivo” e à falta de meios e pessoal todos lá tinham que se enfiar na mata e fazer as patrulhas passando todos a ser de uma forma ou de outra “Caçadores”.É aqui que vou buscar o ponto fulcral : Ora, era tudo uma tropa de caçadores, sendo caçadores eram uma tropa para caçar, eram uma “tropa para caça”, pegando na tradição portuguesa de comer letras: “tropa para caça” = “tropa pacaça”.
Sendo assim o termo “Pacaça” vem não do animal mas sim porque grande parte do exército fazia tarefas que não eram da sua especialidade dando origem a uma falta de formação que levava à inexperiência, falta de disciplina e mesmo à morte. Face a estes pormenores terá quiçá as forças mais experientes referir-se às forças regulares como “Pacaça” tendo este nome ficado até hoje.
Também é certo o costume do exército pôr nomes à oposição ou povos que conhece, ficando aqui uns exemplos : Turra – de terrorista, chamado ao guerrilheiros pró-independentistas das ex-colónias; “Landru” \ “Bosniac” – nomes usados pelos militares para se referirem aos habitantes do Kosovo e Bósnia; “Timocos” – habitantes de Timor e finalmente “Abexins” – termo utilizado pelas forças portuguesas para designar os Afegãos.
O mais certo é eu estar errado, por isso é que não é um facto mas sim uma teoria.

Acordo Ortográfico ou Update do Windows?


Ou será censu... não claro que isso não poderá ser! Estamos no século XXI e isso são coisas do passado, o máximo que pode haver é ajuda editorial.
Não sei se será do novo acordo ortográfico que nos pôs a escrever português renascentista ou do novo update do windows mas o Governo e agora eu, vá-se lá saber porquê, deixou de escrever a palavra crisógono...crisantemo...crista... enfim, uma palavra começada por “cris”. O computador não nos permite acabar a palavra por muito que tentemos, é como aquele zero que tentamos pôr atrás de um número e o Excel teima em não nos deixar, embora para isso haja solução. O que é certo é que a palavra cristalino...crisálida... bem, a palavra começada por “cris” que o meu computador se recusa a escrever deixou de existir pelo menos em Portugal. Fica agora a questão: será um mero update do windows ou será mesmo do acordo ortográfico e a palavra cristal (é escusado) deixou mesmo de existir na língua portuguesa? Se formos a ver a palavra cristiano (sem comentários) não existia no português do século XVI e muito menos no Brasil.