sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Prova dos Nove

Para quem ainda duvida da utilidade da Rocha Tarpeia:

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Iliteracia em Rede

Devido a algumas mentes mais ofendidas por causa do meu próprio acordo ortográfico, que aqui uso para escrever, e por causa alguns pseudo-erros de escrita aqui vai:
Já não existem apenas dois canais de televisão, começados por rê tê e acabados em tê a dar a visita do Papa o dia todo, existem mais canais e ainda melhor: uma infraestrutura mundial com milhares e milhares de sites com milhões e milhões de escolhas chamada World Wide Web, internet vá...
Essa mesma diversidade, dá a liberdade de escrever e fazer tudo o que bem intendemos DENTRO da legislação em vigor, que verdade seja dita é pouca ou nenhuma, se não falarmos em cenas xenófobas, pornografia infantil e afins estamos safos. Se alguém escrever "Axarmas e os baroens axinalados" que escreva, se alguém quiser falar "português arcaico" (aquele do ano passado) que escreva (há que ver é onde) e quem se sente ofendido comente se quiser e vá beber cultura a outro lado.
Kem dis ke escreber d forma iliterada para q us otrus poçam lere naum é uma forma d arete e espreçaõ artistíca? Por mim não é, mas eu sou muito esquisito.
Quando comentarem notícias nos jornais podem escrever o que bem quiserem, o 25 de Novembro não foi feito só para deitar portões abaixo com chaimites, mas escrevam em português (acordo "hortográfico" ou não) e não em "australopiteco". Se quiserem escrever em australopitequez criem um blogue como eu.

And the winner is...


Sô Silva.
A Comissão Nacional de Eleições só tem um trabalho: preparar as eleições E nem sempre trabalha todos os anos. Já não bastava o clima de insatisfação para com a classe política, que afasta os eleitores das urnas, mas também a CNE vem transformar o pseudo Simplex do Governo em Compliquex. Se a vontade de votar já era pouca como vai ser agora? Volta 25 de Novembro, qualquer dia vamos precisar de observadores do Burkina Faso e do Botswana.
O sô Silva lá ganhou, com a vantagem das "vitimizações", podia concentrar-se num programa político digno de um presidente: não o fez. Enrolou, enrolou, enrolou...
O PS apostou no cavalo errado. Apostou em Alegre, o problema é que o "jockey" era o Louçã. Mais uma vez, Sócrates falhou na escolha do candidato. É como escolher uma pessoa normal para perder nos Paraolímpicos.
Fernando Nobre como "independente" ainda esteve quase a morder os calcanhares de Alegre, reunindo os votos descontentes da esquerda e da direita.
Francisco Lopes com todo o sexo, sexo, proletariado, sexo, Lenine, sexo, sexo ia sendo apanhado pelo furacão Coelho que sem participar nos debates, entrando atrasado e atravessando o Atlântico a nado quase lhe roubava o quarto lugar.
Defensor Moura: enfim...go home!
Mais uma era de Cavaquismo, se é bom ou mau? A ver vamos como dizia o cego, os último cinco anos não me impressionaram, o que é certo é que as outras opções não eram melhores.
Se pegarem na cambada do CNE e os mandarem de um sítio que eu cá sei já me dou por feliz.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A mesma receita


E a melhor profissão em Portugal é: Ex-Ministro!
O Diário de Notícias avança que 40 ministros e secretários de estado saíram directamente da política para cargos em grandes empresas públicas, só a Caixa Geral de Depósitos deu guarida a 23. Ser Ministro não serve para governar, serve para ter acesso aos cobres fáceis (entre os três e vinte mil euros) das grandes empresas públicas. Ir para a política para sair para enriquecer, onde é que já vi isto?!
Na República Romana (isto vai demorar um bocado, podem dormir um pouco) o interesse em fazer o cursus honorum, além do prestígio e todas essas tretas, era chegar a Pretor e Consul para no ano seguinte governar uma província (que era o equivalente a uma PT ou uma REN nos dias de hoje). Como governador de uma província, podiam usar os fundos (dinheiro público, como hoje) como bem intendessem: pôr o dinheiro público a ganhar juros e arrecadar os ganhos (qual offshore), vender cidadanias, cobrar mais impostos, enriquecer... tal e qual como se faz hoje em dia, afinal a receita tem 2300 anos MAS eles tinham algo chamado de ROCHA TARPEIA!!! Esses tais governadores quando acabavam o mandato na província podiam deparar com um processo judicial e serem levados à "dita cuja". Hoje não há rocha.
Na Idade Média, com todo o despotismo onde os cargos iam todos para a família e amigos (humm como hoje...) havia um tipo chamado REI, que se lembrava de vez em quando, e fazia uma "nobres cabeças" rolarem, ou porque sim (que até era bom pois fazia com que os governadores andassem na linha) ou porque havia um nobre que mictava fora do penico. Hoje não há reis.
Hoje há impunidade, de quem é a culpa? Deixo a pergunta: Quem é mais parvo? O parvo ou aquele que o segue?
Para voltar a pôr tudo outra vez nos eixos e drenar este "pântano à beira mar atolado" ou: volta a Rocha Tarpeia; rei não vale a pena porque o D. Duarte não ia dar conta do recado ou então arranja-se para aí um saca-rolhas gigante.

IMPORTANTE: Não consigo fazer com que o meu cão se sente, por isso não tenho influência nem serei responsável por futuras agressões a políticos utilizando um saca-rolhas ou uma pedra bem grande.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Suicídio Colectivo


Está visto que tudo o que vem da América do Sul só pode ser bom. Depois do petróleo do Tupi, do Messi e do acordo "hortográfico", que nos pôs a falar como um agricultor do século XVI, agora vem o suicídio colectivo dos ex-trabalhadores da companhia aérea Aerocondór.
Para já não passa de uma ameaça, mas é o quanto basta. O possível suicídio foi discutido numa assembleia extraordinária do antigo sindicato da empresa (comunas a quererem suicidar-se?! humm...) devido ao não pagamento das obrigações laborais que deixaram inúmeros ex-funcionários na miséria.
Tal como o acordo "burjográfico" que foi acolhido por nós, qual Moisés numa cesta, também esta ideia não pode ser descartada. Toda a gente recebe mails da treta a dizer como fazer para que o gangue das gasolineiras baixe o preço dos combustíveis e eu vou-vos dizer como curar o maior flagelo de Portugal: os políticos.
- Usando a lógica do ainda actual... ATUAL Presidente da República, vamos insultar e antagonizar os grandes grupos financeiros que emprestam dinheiro a Portugal. Como eles certamente não iam gostar de ser chamados de "Janízaros", "Acárpicos", "Urumbebas", "Cabriões" e afins iam (segundo a lógica do PR) subir os juros da dívida Portuguesa. Quando os juros sobem, é sabido que os políticos ficam com a cabeça a andar à roda, tipo mochos numa festa de trance, e é só umas questão de tempo até aos juros chegarem até aos 10% e começarem todos a matar-se com saca-rolhas, aos estilo de Renato e Carlos, só para se livrarem do "demónio e vírus" da dívida pública.
A Rocha Tarpeia ficava assim livre para a ganância dos Banqueiros.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Ó Alfredo...


Parece que os temas bélicos estão na ordem do dia: os Submarinos meteram água, os "blindados" da PSP perderam-se pelo caminho e agora as armas dos Comandos desapareceram.
O fornecedor, das supostas viaturas imprescindíveis, vem pedir mais de um milhão de euros em indemnizações, são as negociatas dos nossos políticos e quiçá futuros acrobatas da queda livre. As viaturas ficaram presas com a neve: que altura melhor para Rui Pereira mostrar ao "Paulo Tortas" como se negoceia? Invoca-se o atraso para cancelar o contrato e fica-se com as viaturas que já temos... Seria bem visto caso tivessem lido o contrato que assinaram, agora sujeitam-se a pagar mais de um milhão em indemnizações e viaturas... "vês-las". Gastar cem euros em autocolantes para converter 6 blindados da GNR (que muito uso têm tido depois de virem do Iraque) em blindados da PSP (que também muito uso iriam ter) seria muito pouco digno de país ocidental, afinal: "Crise? Qual crise?".
Ao menos os submarinos dão jeito, podem-se sempre mandar para a Carregueira para descobrirem, com os seus mega-sensores, quem foi o "ninja" que se lembrou de roubar armas... numa arrecadação de material de guerra... nos Comandos... Como nos dias de hoje não interessam bons militares mas sim quatrocentos tipos numa parada, vamos lá dar uma boina a qualquer um, gritar bem alto "Comandos" e deixar as promoções rolarem. O que é que esses quatrocentos tipos fazem fora da parada não interessa, o que interessa é que lá estejam nas cerimónias. Depois dá nisto!
Ó Alfredo, que put....

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Eleições Presidenciais


Dia 23 lá vamos nós às urnas. Claro que não podia deixar passar tal ocorrência em branco, cada um vota em quem bem intender mas...
Para começar, este ano todos os candidatos têm uma coisa em comum, todos não, porque o sr Cavaco anda a destoar: a culpa da situação em que o país se encontra é do Presidente da República, o Governo não tem nada a ver com o assunto porque tem tentado tudo mas esse malvado do PR anda a afundar o país e vai torná-lo num sítio bem pior... ai se não fosse o nosso "Socras"...
Minha visão:
Cavaco Silva - infelizmente votei nele e não vi grande retorno. Não deu o murro na mesa quando devia e não assumio as decisões porque não as tomou. Bolisticamente falando dou-lhe um 6 em 10.
Manuel Alegre - como dizia o Monchique: "aiiiiiiiiiiiiiiii Jesus"!!! Demagogia que até deixava os irmãos Graco, e mesmo o Saturnino, com as orelhas a arder. As histórias do Bando de Argel??!! Não são poucos os ex combatentes a culpa-lo por traição ao denunciar as acções do exército português na rádio Voz da Liberdade. Se são verdade... não sei mas era o primeiro a saltar... e podia ir a falar pelo caminho pois "ninguém o cala". Era o cúmulo, um traidor tornar-se o chefe máximo das forças armadas (a ser verdade...).
Fernando Nobre - Caramba: médico, presidente e fundador da AMI, "independente", 25º lugar nos Maiores Portugueses de Sempre (Salazar ficou em primeiro, o Cunhal andou lá perto e o puto dos Morangos com Açúcar também lá andava portanto...)... mas aquela voz... irrita-me! Acompanhei pela telefonia (já ninguém fala assim) o discurso de candidatura e automaticamente exclui-o das minhas intenções de voto única e exclusivamente pela voz mas a verdade é que já me habituei.
Francisco Lopes - Comuna: sexo, sexo, Lenine, sexo, classe operária, sexo, sexo, avante, Cuba, sexo, sexo, Coreia do Norte, sexo, sexo. Basicamente é isto.
Defensor de Moura - ?! WTF ?! Quem é que põe uma música daquelas no site?? Em vez de votar nele apetece-me sim cortar os pulsos... Fora isso, médico (outro), ex presidente de Viana do Castelo, Socialistas (nota-se pela demagogia) e... é isso... desculpe lá mas não vou com a sua cara.
José Manuel Coelho - À ganda Zé!!! A fazer frente ao "Adalberto" João Jardim lá na Madeira, a comparar a mesma com a União Soviética e ao mesmo tempo a mostrar a bandeira nazi no parlamento madeirense... tem tudo a ver. O homem tem garra mas se for presidente está tudo FOD...
Conclusão, temos diante nós uma grande taça de merda (decidi começar a utilizar o vulgo calão, a razão será abordada futuramente) onde só muda o cheiro. Cabe a cada um de nós, nos IDOS de Janeiro, separar os amendoins lá do meio. Boa sorte.

Metro Mondego


Metro Mondego aka hino à incomp... (o pessoal no facebook já vai a tribunal por difamação é melhor não me esticar) à modalidade que permite acesso ao salto olímpico da Rocha Tarpeia.
O serviço prestado pelas modestas "automotoras" até não era mau, asseguravam a ligação entre Coimbra e a Lousã servindo as demais localidades que se encontram entre as duas cidades ATÉ aparecer essa ideia genial:o Metro Mondego: "Vamos criar um serviço de metro "giga-mega-ri-fixe" entre Coimbra e Lousã tal como existe no Porto! Há-de dar barraca, um buraco financeiro e muitos bolsos cheios. Vamos já arrancar a linha e ver o que acontece!"
Acontece é que nem há linha de comboio nem há metro. Há obras paradas e muita gente cheia de azia ao ir trabalhar de manhã.
Mas tenho uma ideia construtiva: logo a seguir a quem de direito dar um salto artístico de um sítio que todos bem sabemos (só para curar a azia) que tal transformar a antiga linha da Lousã numa ciclovia?! As pessoas evitavam a estrada da beira e o gasóleo a € 1,33 o litro e vinham lançadas por aí abaixo ("brazuca" pal, da Lousã até Coimbra é sempre a descer, não precisa "pedalá") até parar na estação do parque e apanhar os belos transportes públicos da SMTUC. À ida para cima era só prender umas grelhas nas "carreras" para se poder prender as bicicletas e o assunto ficava arrumado, cuidava-se do ambiente (se a Quercus der esta ideia no jornal da manhã sem pagar direitos de autor vai ter chatices), poupava-se no gasóleo e principalmente, mandavam-se meia dúzia de incompetentes da Rocha Tarpeia.