domingo, 30 de agosto de 2009

Agradecimento


Quero deixar aqui o meu agradecimento a estes dois "heróis" portugueses que muito dignificaram Portugal e o Exército aquém fronteiras e que souberam estar sempre ao lado dos seus homens, comanda-los e sobretudo ter o interesse desses homens na maior consideração pondo-os à frente dos seus interesses pessoais: http://dre.pt/pdf2sdip/2009/03/062000000/1194411945.pdf
Desde já e sempre a Rocha Tarpeia estará SEMPRE desejosa de os acolher e fazê-los saltar para a consideração que realmente merecem.
Aliás para os conhecedores comparo mesmo estes dois senhores com o filho de Marco Emílio Scauro Princeps Senatus (também com o mesmo nome mas assim é mais fácil de situar) grande herói romano da Batalha de Arausio.
As prestações destes Comandantes foram aliás algo de uma vigorosa notícia numa revista de grande publicação em Portugal.
Bem hajam.

sábado, 29 de agosto de 2009

Dica para Casamentos Católicos



Afinal, porque é que se casa pela Igreja?! Pela devoção, por tradição, porque é bonito casar com um vestido branco, porque parece mal à vizinha que tenhamos netos sem termos um genro e mais e mais e mais mas continuo, porque é que se casa pela Igreja?!
O que mais me aproxima dos Comunistas é ser ateu, o PCP pode não ser mas o "Zé Estale" era, portanto não vejo o porquê de me casar pela Igreja se não acredito na Religião Católica, não quero saber do que é que as minhas vizinhas pensam (muito devotas por sinal) e porque assinar um papel legalmente vale tanto ou mais.
Sendo a minha antiga média de casamentos de 1 em cada 5 anos e a actual de 1 por semana cheguei a uma conclusão estonteante sobre um acontecimento que pode tornar um Casamento Católico um bocado frio e desconcertante que põe o padre a olhar para os noivos de lado.
Se vós e os vossos conhecidos, amigos, família e afins forem extremamente devotos podem passar para o próximo "post" se não... fiquem por aqui.
Se forem das pessoas que se casam pelo vestido, tradição e afins e a última vez que entraram numa igreja foram obrigados e a maior parte dos vossos amigos, conhecidos e família também, então podem originar-se uns momentos de tensão.
O casamento é uma cerimónia, como tal, as pessoas que assistem à mesma têm que saber o que vão fazer e dizer senão dá barraca, claro está. Não saber o "Pai Nosso", a "Avé Maria", "Credos" e afins criam momentos de silêncio só interrompido pelo microfone do padre que é o único que os diz, ele e a tia Gertrudes mas a essa ninguém a ouve numa Igreja de 100 pessoas. Não saber quando sentar e estar de pé é outra.
Como evitar?
Duas hipóteses, ambas custam dinheiro:
1- fazer pequenos guiões da cerimónia (com TUDO) e coloca-los nos bancos e esperar que alguém os leia;
2- Já que está na moda pagar a coros para ir cantar no casamento, poupa-se um bocado na decoração das flores na Igreja e contratam-se cerca de 20 "acólitas\os" (por meros 100 a 200 euros, se compararmos com a quinta que custa 17500 é pouco) que debitem todas as orações e mais algumas. Pomos o grosso lá na frente e espalhamos as restantes. Assim é só olhar para as senhoras\es, imitar os mesmos movimentos e balbuciar uma canção qualquer dos "Evangelis" quando for a parte das orações. Assim não há silêncios constrangedores que fazem pensar ao Padre o que é que ele está ali a fazer no meio de ereges na Casa de Deus e a obrigar o pobre senhor que troca de carro todos os anos e que não paga impostos a estar constantemente a dizer-nos para nos sentarmos e a pormos de pé.
Visto bem a coisa este é um nicho de mercado ainda por explorar e o que não falta são "jovens" acólitas\os a quem a pensão não chega e que aceitavam de bom gosto mais uma maquia ao final do mês para poder pagar os genéricos.

A Justiça


Porque é que os Tribunais entraram em falha cardíaca levando a que o Zé Criminoso continue na rua, que o Zé Político Corrupto Vigarista Criminoso continue em listas políticas e a ter mandatos e a que tudo funcione mal?? Porque Portugal (felizmente) já não é analfabeto mas sim DOUTOR!!
Da mesma maneira que um General tem direito a ordenanças o Sr Doutor tem direito a ser Doutor. À que aproveitar agora todo o tempo passado na Universidade a derreter o dinheiro dos velhos, as grandes noitadas e todos aqueles comas alcoólicos para agora aproveitar a vida e finalmente ter direito a todas as deferências, estatutos e renumerações que o estatuto de Doutor exige.
Os piquetes, turnos, planeamentos de férias, férias em época baixa e trabalho depois das 17 são para o Zé que não tem o 9º ano. Doutor que é Doutor tem 2 meses de férias em Època Alta e fecha a "tasca" para balanço. Se há sessões urgentes por fazer sempre podem esperar pelo fim do Verão e já agora, se há alguém violado depois das 17... bem, também pode esperar pelo fim do Verão.
Em cidades como Nova Iorque que tem basicamente mais gente que Portugal os tribunais funcionam... 24h por dia!!! 24!!! Todo o ano. Deve ser por terem poucos Doutores, ao contrário de Portugal. Mas por cá nem era preciso isso. No meu anterior emprego (agora sou apenas mais um parasita social) se tivesse que acabar um trabalho depois das 17 tinha de lá ficar e acabava. Se havia algum emprevisto e me chamassem ao fim de semana eu tinha que lá ir, para o local de trabalho não "ficar às moscas" e para se fazer alguma coisa as férias eram planeadas entre todos...aliás... como em 1001 sítios em Portugal, mas sem Doutores... e não recebíamos mais por isso. Agora querem aumentar os magistrados e dar-lhes bonus de produtividade para poderem fazer com que o "Pacemaker" judicial não deixe morrer a Justiça. Mas são Doutores...
Infelizmente a Rocha Tarpeia não podia ser utilizada neste caso, ajudava mas não resolvia, 4\5 dos que a mereciam iriam aterrar num "tapete" macio do 1\5 que já tinha saltado.
A coisa fazia-se e a Justiça nem ia precisar de Pacemaker nenhum mas era preciso um "Dr House" no Ministério da Justiça, até lá os Doutores vão continuar a ser Doutores e os outros vão continuar a ser os outros .

Há gente e gente e todos sabemos a quem "cabe a carapuça" portanto os indignados que olhem para eles próprios e vão bater a outra porta. Todos sabemos que ainda há profissionais e pessoas íntegras em Portugal... com um Curso Superior.